terça-feira, 13 de maio de 2008

Proletariado

É o conjunto de trabalhadores que necessitam vender a sua força-de-trabalho a um empresário.

O proletariado é a classe trabalhadora urbana basicamente formada de operários, operadores repetitivos de máquinas, surgidas na Revolução Industrial. O proletariado na teoria marxista e na de outros pensadores econômicos como Proudhon, de base anarquista, é a classe social que vende sua força de trabalho à classe capitalista, detentora dos meios de produção.

Esta classe, ao contrário da classe detentora do capital, pode oferecer ao mercado apenas sua força de trabalho, ou seja, "dar à prole" , "oferecer seus próprios filhos". A palavra tem origem romana[carece de fontes?] e referia-se à classe social inferior caracterizada pela quantidade enorme de filhos (prole), daí o nome proletariado que foi e é usado atualmente.

Segundo Karl Marx, é o trabalhador urbano ou rural que não é detentor dos meios de produção e tem como única mercadoria de venda sua força de trabalho. Esta definição era mais simples nos tempos de Marx do que hoje,são as classes fundamentais da sociedade capitalista, tendo interesses contraditórios não passíveis de conciliação. A solução do impasse - segundo o mesmo pensador - apenas poderia ser obtida através da união do proletariado e destruição da sociedade capitalista, utilizando-se, para isto, da expropriação dos meios de produção pelo caminho indireto revolucionário comunismo, já que as versões marxistas e de influência procuram no Estado a base para seu poder político, retardando a emancipação dos oprimidos e explorados. A expropriação, neste sentido, é a mudança de muitos donos para um apenas, o Estado totalitário ou ditadura do proletariado.

Atualmente, nos países capitalistas avançados, o proletariado tem padrão de vida muito superior em relação às suas condições do início da Revolução Industrial, quando jornadas de mais de doze horas e a intensa utilização de mão-de-obra infantil eram a regra. Apesar de que as condições de trabalho nesses países vem regredindo nos últimos anos com a introdução de reformas neoliberais, o trabalho infantil e jornadas cada vez maiores são práticas comuns na flexibilização do trabalho, tal com o uso de mão-de-obra escrava. Os trabalhadores imigrantes, em especial, têm sido submetidos a condições de trabalho degradantes na Europa. E temos a migração das fábricas para países sem leis trabalhista que garantam os direitos dos trabalhadores.

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