segunda-feira, 5 de maio de 2008

Teoria das relações humanas

Trata a organização como grupos de pessoas; Enfatiza as pessoas; Inspirada em sistemas de psicologia; Delegação de autoridade; Autonomia do empregado; Confiança e abertura; Ênfase nas relações entre pessoas; Confiança nas pessoas...

* Trata a organização como grupos de pessoas;
* Enfatiza as pessoas;
* Inspirada em sistemas de psicologia;
* Delegação de autoridade;
* Autonomia do empregado;
* Confiança e abertura;
* Ênfase nas relações entre pessoas;
* Confiança nas pessoas;
* Dinâmica grupal e interpessoal.

Origem

Necessidade de se humanizar e democratizar a Administração e o desenvolvimento das ciências humanas;

Elton Mayo:

* As pessoas e suas motivações são essenciais para a empresa;
* Explorava o elo entre o moral e a produção;
* A humanidade precisa de reconciliar com o mercado de trabalho;
* O comportamento dos operários é ditado pela lógica do sentimento, enquanto o dos patrões é comandado pela lógica do custo e da eficiência;
* “Enquanto o comércio adotar métodos de atuação que não levem em consideração a natureza humana e a realidade social, podemos esperar que as greves e a sabotagem se tornem comuns no setor”;
* Defendia a motivação e o trabalho em equipe.

A experiência de Hawthorne:

* Realizada entre 1927 e 1932;
* Coordenada por Elton Mayo;
* Feita pelo Conselho Nacional de Pesquisas (EUA);
* Local: Fábrica de Hawthorne da Western Eletric Company, situada em Chicago;
* Objetivo: avaliar a correlação entre iluminação e a eficiência dos operários, medida por meio de produção. Estendeu-se à fadiga, acidentes de trabalho, rotatividade de pessoal e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal;
* Elemento surpresa e dificuldade: variáveis de natureza psicológica.

Primeira fase da experiência de Hawthorne:

* Grupo de observação: trabalhava sob intensidade de luz variável;
* Grupo de controle: trabalhava sob luz constante;
* Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico, pois a eficiência dos operários é afetada por condições psicológicas (então os pesquisadores isolaram o fator psicológico da pesquisa).

Segunda fase da experiência de Hawthorne:

* Grupo de observação: trabalhava numa sala de provas separada, sujeita a mudanças nas condições de trabalho;
* Grupo de controle: trabalhava no departamento, com condições de trabalho constantes e com muita supervisão;
* Conclusão: a produção do grupo informal ganhou. Supervisão branda, ambiente informal mais divertido e amistoso, as funcionárias fizeram amizades e tornaram-se equipes e estabeleceram objetivos comuns.

Terceira Fase da Experiência de Hawthorne:

* Devido a diferença de comportamento dos grupos estudados, o rumo da pesquisa mudou de condições físicas de trabalho para estudo das relações humanas no trabalho.

Conclusões da experiência de Hawthorne:

* Nível de produção resultante da integração social;
* Comportamento social dos empregados;
* Recompensas e sanções sociais;
* Grupos informais;
* Relações Humanas;
* Importância do conteúdo do cargo;
* Ênfase nos aspectos emocionais;
* A empresa tem uma função econômica e social (interligadas). Conciliar o conflito entre os objetivos da empresa e o dos funcionários e da comunidade.

Características da TRH:

* Produtividade no trabalho: Segundo Elton Mayo é mais influenciada por incentivos psicológicos do que pelo ambiente físico. Assim, quanto mais integrado o grupo de trabalho , mais produtivo deverá ser o empregado;
* Comportamento grupal: As normas dos grupos influenciam no ambiente de trabalho com mais intensidade do que as normas da empresa. Neste sentido vale lembrar que “o mundo afetivo” do empregado consiste, também do apoio dos colegas;
* Motivação e incentivos: Na 3ª fase de Hawthorne constatou-se que o empregado preferia ganhar um salário menor em função da pressão previamente formulada pelo grupo informal do que produzir acima da produção padrão. Isso chama-se recompensa social ou não material. Estimulo ao trabalho em grupo, as decisões de consenso.

Conseqüências da TRH:

* O homo economicus passou a ser substituído pelo Homem Social;
* Motivação humana: sua influência sobre o moral e a atitude as pessoas;
* Experiência com Liderança e Comunicação;
* Organização Informal;
* Apreciação crítica;
* Natureza do homem social: Homens têm desejos, sentimentos e temores. O comportamento é uma conseqüência dos fatores motivacionais. As pessoas são motivadas por necessidades humanas e alcançam suas satisfações por meio dos grupos sociais com quem interagem. O comportamento dos grupos sociais é influenciado pelo estilo de liderança e supervisão.

Aspectos homem social:

* Supervisor eficaz é aquele que possui habilidade p/ influenciar seus subordinados, obtendo lealdade, padrões elevados, de desempenho e alto compromisso com os objetivos da organização;
* As normas sociais do grupo funcionam como mecanismos reguladores do comportamento dos membros;
* Os níveis de produção são controlados informalmente pelas normas implícitas do grupo.

Influência da motivação humana

O ser humano não é motivado por estímulos econômicos e salariais, mas por recompensas sociais, simbólicas e não materiais.

Teoria Clássica X TRH

Abordagem básica:

* Engenharia humana: adaptação do homem à máquina e vice-versa;
* Ciência Social aplicada: adaptação do homem à organização e vice-versa

Modelo de Homem:

* Econômico-racional: maximizador de vantagens financeiras;
* Racional-emocional: motivado por sentimentos e critérios “não racionais”.

Comportamento do Individuo:

* Animal isolado: reage como indivíduo;
* Animal social: carente de apoio e de participação grupal.

Comportamento funcional do individuo:

* Padronizáveis: O melhor caminho para todos;
* Não padronizáveis: diferenças individuais justificaram métodos deferentes.

Incentivos:

* Financeira (material): maior remuneração por maior produção;
* Psicológicos: apoio, elogio, consideração.

Fadiga:

* Fisiológica: estudo de tempos e movimentos, pausas de descanso;
* Psicológica: monotonia, rotina; ausência de criatividade; sub-utilização de aptidões;- programação excessiva.

Apreciação crítica:

* Oposição cerrada à Teoria Clássica;
* Inadequada visualização dos problemas das relações industriais;
* Concepção ingênua e romântica do operário;
* Limitação do campo experimental;
* Parcialidade das conclusões;
* Ênfase nos grupos informais;
* Enfoque manipulativo das relações humanas.

Autor: Mariah T. N. Pereira

As teorias de Henry Fayol

A Teoria Clássica da Administração' foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. Paralelamente aos estudos de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos. O atraso na difusão generalizada das idéias de Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios Princípios Básicos Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: 1- Divisão do trabalho - Especialização dos funcionários desde o topo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade. 2- Autoridade e responsabilidade - Autoridade é o direito dos superiores darem ordens que teoricamente serão obedecidas. Responsabilidade é a contrapartida da autoridade. 3- Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens. 4- Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos. 5-Disciplina - Necessidade de estabelecer regras de conduta e de trabalho válidas pra todos os funcionários. A ausência de disciplina gera o caos na organização. 6-Prevalência dos interesses gerais - Os interesses gerais da organização devem prevalecer sobre os interesses individuais. 7-Remuneração - Deve ser suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização. 8-Centralização - As atividades vitais da organização e sua autoridade devem ser centralizadas. 9-Hierarquia - Defesa incondicional da estrutura hierárquica, respeitando à risca uma linha de autoridade fixa. 10-Ordem - Deve ser mantida em toda organização, preservando um lugar pra cada coisa e cada coisa em seu lugar. 11-Eqüidade - A justiça deve prevalecer em toda organização, justificando a lealdade e a devoção de cada funcionário à empresa. 12-Estabilidade dos funcionários - Uma rotatividade alta tem conseqüências negativas sobre desempenho da empresa e o moral dos funcionários. 13-Iniciativa - Deve ser entendida como a capacidade de estabelecer um plano e cumpri-lo. 14-Espírito de equipe - O trabalho deve ser conjunto, facilitado pela comunicação dentro da equipe. Os integrantes de um mesmo grupo precisam ter consciência de classe, para que defendam seus propósitos. Considerações sobre a Teoria Clássica Obsessão pelo comando - Tendo como ótica a visão da empresa a partir da gerência administrativa, Fayol focou seus estudos na unidade do comando, autoridade e na responsabilidade. Em função disso, é visto como obcecado pelo comando. A empresa como sistema fechado - A partir do momento em que o planejamento é definido como sendo a pedra angular da gestão empresarial, é difícil imaginar que a organização seja vista como uma parte isolada do ambiente. Manipulação dos trabalhadores - Bem como a Administração Científica, fora tachada de tendenciosa, desenvolvendo princípios que buscavam explorar os trabalhadores. Esse foi um esboço básico sobre administração na visão de Fayol.