sexta-feira, 21 de março de 2008

Contabilidade

NOÇÕES DE CONTABILIDADE GERAL
Professor Sobral
Programas
Objeto e Finalidade
Técnicas Contábeis
Campo de Aplicação
Fatos Administrativos (Contábeis)
Patrimônio: conceito, componentes e aspectos.
Capital
Contas: débito, crédito e saldo.
Classificação funcional
Estrutura das contas
Plano de contas
Lançamentos
Escrituração
Livros utilizados na escrituração
Variações do Patrimônio Líquido
2
Contabilidade
Conceito e finalidade:
É a ciência que permite através de suas técnicas manter a
orientação e controle permanente do patrimônio da empresa. Isto é
através de suas funções de orientação, controle e registro ela alcança
sua finalidade que é orientar o administrador sobre as alterações
ocorridas no patrimônio. Sendo que estas alterações foram efetuadas
pela escrituração e lançamentos dos fatos contábeis ocorridos.
O objetivo da contabilidade é fornecer dados à administração,
e a terceiros referente a situação econômica financeira da empresa.
O campo de aplicação da contabilidade é o das entidades com
fins lucrativos ou sem fins lucrativos.
Atualmente a contabilidade deixou de ser um simples
instrumento de registro e de controle, e sim um instrumento
importante que o administrador dispõe para tomar decisões.
Atos e Fatos Administrativos Contábeis:
Na administração do Patrimônio de uma empresa, ocorrem
atos e fatos administrativos.
A diferença do ato para o fato administrativo é que o primeiro
não altera a substância do Patrimônio (como admitir empregados,
assinar documentos e etc...) e o segundo, altera a substancia
patrimonial (compras, vendas e etc...).
As variações decorrentes dos fatos administrativos dão
margem a três tipos de alterações no Patrimônio, ou seja:
a-) Fatos Permutativos; são aqueles que não alteram o Patrimônio
Líquido. Representam modificações entre componentes do Ativo e
ou Passivo, sem que o Patrimônio Líquido se modifique.
Ex.: Compra de Mercadorias à vista;
Compra de Instalações à prazo;
Recebimento de Direitos;
Pagamento de Obrigações.
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b-) Fatos Modificativos; são aqueles que alteram o Patrimônio
Líquido. Podem ser aumentativos, quando o Patrimônio Líquido
aumenta e diminutivo quando diminui.
Ex.: Pagamento de despesas (diminutivo)
Recebimento de receitas (aumentativo)
c-) Fatos Mistos; fatos mistos provocam alterações no Ativo, no
Passivo e no Patrimônio Liquido, simultaneamente.
Ex.: -)Venda de Mercadorias com Receita de Vendas.
Entrou dinheiro no Caixa, saiu Mercadorias (Modificações no
Ativo) e aumentou o Patrimônio Líquido.
-)Pagamento de Duplicatas com juros.
Saiu dinheiro do Caixa (Ativo), diminui as obrigações do (Passivo) e
houve uma despesa (os juros pagos), diminuindo o Patrimônio
Liquido.
OBS.:
*Fatos permutativos: envolvem apenas contas patrimoniais.
*Fatos modificativos: envolvem apenas uma Conta Patrimonial
(que representa Bem, Direito ou Obrigação) e uma ou mais contas
de Resultado ou do Patrimônio Liquido.
*Fatos mistos: envolvem mais de uma Conta Patrimonial e uma ou
mais Contas de Resultado ou Patrimônio Liquido.
PATRIMÔNIO: É o conjunto de Bens, Direitos e Obrigações.
Bens: dinheiro, veículos, máquinas, mercadorias e etc...
Direitos: clientes, títulos a receber, impostos a recuperar e etc...
Obrigações: fornecedores, títulos a pagar, salários a pagar, impostos
a recolher e etc...
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Para representar graficamente daremos valores para os componentes
do patrimônio.
Bens
Dinheiro 20.000
Veículos 30.000
Máquinas 15.000
Mercadorias 5.000
Direitos
Clientes 10.000
Títulos a receber 2.000
Obrigações
Fornecedores 25.000
Salários a pagar 8.000
Títulos a receber 20.000
PATRIMÔNIO
ATIVO PASSIVO
D Elemento positivos Elementos negativos C
Bens Obrigações
Caixa 20.000 Fornecedores 25.000
Mercadorias 5.000 Salários a pagar 8.000
Veículos 30.000 Tít. a pagar 20.000
Máquinas 15.000
Direitos
Clientes 10.000 obs.: A diferença de 29.000
Tít. a receber 2.000 refere-se ao capital.
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Na representação gráfica apresentada temos do lado esquerdo
os Bens e os Direitos, que formam o grupo dos elementos positivos
(D - natureza devedora), e do lado direito as Obrigações que formam
o grupo dos elemento negativos (C - natureza credora).
Por convenção os elementos positivos são denominados
componentes ativos e o seu conjunto forma o grupo do ATIVO, e os
elementos negativos são denominados componentes passivos e seu
conjunto forma o grupo do PASSIVO, e são os dois grupos do
Patrimônio.
CAPITAL: Para podermos iniciar uma empresa, é preciso
inicialmente um capital. Quando a empresa está sendo constituída, a
palavra Capital, é usada para representar o conjunto dos elementos ,
que o proprietário da empresa fornece para iniciar suas atividades.
O capital pode ser integralizado em dinheiro, móveis, veículos,
máquinas, imóveis, direitos a receber e etc...
Ex.: Formação da empresa Delta com dois sócios.
Sócio A Sócio B
Dinheiro 20.000 Dinheiro 5.000
Veículos 5.000 Máquinas 10.000
Mercadorias 10.000 Imóveis 20.000
35.000 35.000
Lançamentos Contábeis
Diversos Histórico
a Capital (sócio A) Pela integralizaçao se sua
Caixa 20.000 parte de 50% do capital
Veículos 5.000 social.
Mercadorias 10.000
35.000
Diversos Histórico
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a Capital (sócio B) Pela integralização de sua
Caixa 5.000 parte de 50% do capital
Máquinas 10.000 social.
Imóveis 20.000
35.000
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
Bens Obrigações
Caixa 25.000
Mercadorias 10.000
Veículos 5.000
Máquinas 10.000 Patrimônio Liquido
Imóveis 20.000 Capital 70.000
70.000 70.000
Como podemos observar na formação do patrimônio acima, o
capital além de formar o patrimônio líquido da empresa Delta,
representa uma obrigação da empresa delta para seus sócios A e B.
CONTAS
Conta é nomenclatura usada aos componentes patrimoniais
(bens, direitos, obrigações e patrimônio liquido) e aos elementos de
resultados (despesa e receita).
Quando no referimos aos componentes patrimoniais falamos
em elementos. Por exemplo: elemento de Caixa, elemento Veículos,
elemento Móveis, elemento Fornecedores. Agora não
apresentaremos nada de novo, simplesmente quando no referimos
aos componentes patrimoniais não diremos mais elemento e sim
contas (conta Caixa, conta Veículos, etc...).
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É através das contas que a contabilidade consegue
desempenhar o seu papel por isso elas devem ser tratadas com
bastante carinho pelos contabilistas. Todos os acontecimentos que
ocorrem na empresa, responsáveis pela sua gestão, como as
compras, as vendas, os pagamentos, os recebimentos são registrados
em livros próprios através das contas.
Estrutura Gráfica de uma conta
D (débito) Nome da Conta Crédito C
_______________________________________________________
Saldo__________________________________________________
Classificação das contas
a-) Contas Patrimoniais
b-) Contas de Resultados
Contas Patrimoniais: são as contas que vimos até agora, representam
os bens, direitos, obrigações e o patrimônio líquido dividem-se em
ativas e passivas, são elas que representam o patrimônio da empresa
através do balanço patrimonial.
Contas de Resultados: dividem-se em contas de Despesas e contas
de Receitas. Aparecem durante o exercício social encerrando-se no
final do mesmo. Não fazem parte do balanço patrimonial, mas
permitem apurar o resultado do exercício.
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Despesas: Decorrem do consumo de bens e da utilização de
serviços.
Exemplo: Água e Esgoto
Aluguéis Passivos
Café e Lanches
Contrib. da Previdência
Descontos Concedidos
Desp. Bancária
Fretes e Carretos
Luz
Material de Limpeza
Salários
Prêmio de Seguro
Telefone
Receitas: Decorrem das vendas de bens e da prestação de serviços,
sendo as mais comuns:
Aluguéis Ativos
Descontos Obtidos
Juros Ativos
Vendas
Receitas de Serviços
OBS: Contas de natureza devedora (saldo), são as contas que
representam os elementos positivos, que é o lado esquerdo (Ativo)
do balanço patrimonial.
Contas de natureza credora (saldo), são as contas que
representam os elementos negativos, que é lado direito (Passivo) do
balanço patrimonial.
Plano de contas: é um elemento onde encontra-se todas as contas
previstas pelo setor contábil da empresa e necessário para a
classificação dos documentos que irão efetuar os registros contábeis.
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Cada empresa deve elaborar o seu plano de contas obedecendo
seus interesses e, principalmente, a legislação pertinente.
Atualmente o plano de contas deve obedecer as disposições da lei
6404,de 15/12/1976 (Lei das Sociedades por Ações).
Plano de Contas Simplificado (como exemplo)
A-) Contas Patrimoniais
1- Ativo:
10. Ativo Circulante
10.1 Caixa
10.2 Bancos Conta Movimento
10.3 Aplicações Financeiras
10.4 Clientes
10.5 Duplicatas a receber
10.6 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
10.7 Promissórias a receber
10.8 ICMS a recuperar
10.9 Ações de outras empresas (Investimento)
10.10 Estoque de Mercadorias
10.11 Estoque de Material de Expediente
10.12 Juros Passivos a vencer
10.13 Prêmios de Seguros a vencer.
11. Ativo Realizável a Longo Prazo*
11.1 Duplicatas a receber
11.2 Promissórias a receber
10
12. Ativo Permanente
12.1 Participação em Outras Empresas
12.2 Imóveis de Renda
12.3 Computadores
12.4 Imóveis
12.5 Instalações
12.6 Móveis e Utensílios
12.7 Veículos
12.8 (-) Depreciação Acumulada
12.9 Fundo de Comércio
12.10 Marcas de Patente
13. Deferido
13.1 Despesas pré - operacionais
13.2 (-)Amortização Acumulada
2- Passivo:
20. Passivo Circulante
20.1 Fornecedores
20.2 Duplicatas a pagar
20.3 Promissórias a pagar
20.4 COFINS a recolher
20.5 ICMS a recolher
20.6 PIS s/ faturamento a recolher
20.7 Contribuições de Prev. a Recolher
20.8 FGTS a recolher
20.9 Salários a pagar
20.10 Dividendos a pagar
20.11 Impostos e Taxas a recolher
20.12 Provisão p/ Contribuição Social
20.13 Provisão p/ Impostos de Renda
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21. Passivo Exigível a Longo Prazo**
21.1 Duplicatas
21.2 Promissórias a Pagar
22. Resultados de Exercícios Futuros
22.1 Aluguéis Ativos a vencer
22.2 Outras Receitas a vencer
23. Patrimônio Líquido
23.1 Capital
23.2 (-) Titular Conta a realizar
23.3 Reserva Legal
23.4 Reserva Estatutária
23.5 (+ ou -) Lucros ou Prejuízos Acumulados
* Direitos cujos vencimentos ocorram após o término do exercício
subsequente (seguinte). Os direitos cujos vencimentos ocorram no
curso do exercício subsequente estão no Ativo Circulante.
** Obrigações cujos vencimentos ocorram após o término do
exercício subsequente. As obrigações cujos vencimentos ocorram no
curso do exercício subsequente estão no Passivo Circulante.
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B-) Contas de Resultado
3- Despesas:
30. Despesas Operacionais
30.1 Água e Esgoto
30.2 Aluguéis Passivos
30.3 Amortização
30.4 Café e Lanches
30.5 Combustíveis
30.6 Contribuições de Previdência
30.7 Depreciação
30.8 Descontos Concedidos
30.9 Despesas Bancárias
30.10 Despesas com Crédito de Liquidação Duvidosa
30.11 Encargos Sociais
30.12 FGTS
30.13 Fretes e Carretos
30.14 Impostos e Taxas
30.15 Juros Passivos
30.16 Luz e Telefone
30.17 Material de Expediente
30.18 Prêmios de Seguro
30.19 Salários
31. Despesas não Operacionais
31.1 Perdas em Transações do Ativo Permanente
4-) Receitas
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40. Receitas Operacionais
40.1 Aluguéis Ativos
40.2 Descontos Obtidos
40.3 Juros Ativos
40.4 Receitas Eventuais
41. Receitas não Operacionais
41.1 Ganhos em Transações do Ativo Permanente
Antes que apresentássemos o Plano de Contas simplificado,
você havia apreendido que Contas Patrimoniais são aquelas que
representam, através do Balanço Patrimonial, a situação do
Patrimônio da empresa, dividindo-se em Ativo e Passivo. Você
ficou sabendo também que o lado do Ativo é composto pelos Bens e
pelos Direitos, e que o lado do Passivo é composto pelas Obrigações
e pelo Patrimônio Líquido. Porém essas Contas Patrimoniais são
agrupadas no Balanço Patrimonial em grupos e subgrupos. Para
facilitar, conforme nosso propósito, elaboramos o Plano de Contas
utilizando apenas os grupos principais. Veja:
A-) Contas Patrimoniais
1- Ativo
No Ativo você encontra todas as contas que representam os Bens
e os Direitos, devidamente classificadas em três grupos:
10. Ativo Circulante
11. Ativo Realizável a Longo Prazo
12. Ativo Permanente
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A ordem de disposição, segundo a legislação vigente, é a
ordem decrescente do grau de liquidez dos elementos nelas
registrados.
OBS: Grau de Liquidez: É o maior ou menor prazo no qual Bens e
Direitos podem ser transformados em dinheiro. Por exemplo, os
estoques de mercadoria serão transformados em dinheiro quando
forem vendidos à vista; as Duplicatas a Receber quando forem
recebidas, e assim por diante.
A conta Caixa e a conta Bancos Conta Movimento são as que
possuem maior grau de liquidez, pois representam disponibilidades
imediatas. Por isso são as primeiras contas que aparecem no Plano
de Contas.
10 Ativo Circulante
Neste grupo você encontra todas as contas que representam os
Bens e os Direitos que, devido a sua finalidade, e em sua maioria,
estão em constante circulação. Correspondem aos recursos aplicados
em elementos que estão em franco movimento, como por exemplo, a
conta Caixa, que a todo instante está sendo movimentada (entra e sai
dinheiro); o mesmo ocorre com as contas de Estoque, Bancos Conta
Movimento, etc...
11. Ativo Realizável a Longo Prazo
Neste grupo você encontra classificadas todas as contas que
representam Direitos cujos vencimentos ocorram após o término do
exercício social subsequente. Os títulos a receber (duplicatas,
promissórias, etc...).
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12. Ativo Permanente
Neste grupo você encontra classificadas todas as contas que
representam os Bens ou Direitos que, pela sua finalidade,
representam recursos aplicados na empresa de maneira permanente.
Por exemplo, os móveis de uso da empresa, os veículos de uso da
empresa, etc...
Nota: Contas retificadoras do Ativo: Você deve ter percebido que no
Ativo apareceram três contas precedidas do sinal menos (-). São
elas:
a- no Ativo Circulante:
*) 10.6 (-) Provisão para créditos de Liquidação Duvidosa
b- no Ativo Permanente:
*) 12.8 (-) Depreciação Acumulada
*) 12.12 (-) Amortização Acumulada
Conforme explicamos no item 3 anterior, as contas do Ativo
são de natureza devedora (Débito). Entretanto, por força da lei,
existem contas que embora de natureza credora (Crédito), devem
figurar no Ativo, porém com sinal de menos(-).
Vamos ficar por enquanto, apenas com estas informações, pois
no momento oportuno voltaremos a abordar o assunto com mais
propriedade.
2- Passivo
No passivo você encontra as contas que representam as
Obrigações e o Patrimônio Líquido, devidamente classificados em
quatro grupos:
20. Passivo Circulante
21. Passivo Exigível a Longo Prazo
22. Resultados de Exercícios Futuros
23. Patrimônio Líquido
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20. Passivo Circulante:
Neste grupo você encontra classificadas as contas que
representam as Obrigações da empresa que vencem no curso do
exercício seguinte.
21. Passivo Exigível a Longo Prazo
Neste grupo você encontra classificadas as contas que
representam as Obrigações da empresa que têm vencimentos após o
término do exercício seguinte.
22. Resultados de Exercícios Futuros
Neste grupo você encontra contas que representam as receitas
recebidas antecipadamente, diminuídas dos custos e despesas
correspondentes.
Por exemplo, se a empresa receber no mês de dezembro uma
Receita de aluguel correspondente ao mês de janeiro do exercício
seguinte, esta Receita figurará no Balanço de dezembro como receita
Antecipada.
Por outro lado, todas as Despesas que a empresa pagar
antecipadamente, isto é antes do seu vencimento, deverão figurar no
Ativo Circulante, como você pode observar nas contas 10.12 - Juros
Passivos a Vencer e 10.13 - Prêmios de Seguro a vencer.
23. Patrimônio Líquido
Neste grupo você encontra as contas que representam o
Patrimônio Líquido:
*) Capital
*) (-) Titular Conta Capital a Realizar
*) Reserva Legal
*) Reserva Estatutária
*) (+ ou -) Lucros ou Prejuízos acumulados
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As contas deste grupo representam os capitais próprios.
Nota: Também no lado do Passivo, no grupo do Patrimônio
Líquido, você encontra Contas Retificadoras:
23.2 (-) Titular Conta Capital a Realizar
23.5 (+ ou -) Lucros ou Prejuízos acumulados (quando o saldo for
devedor representando prejuízos).
São contas que, embora de natureza devedora, figuram no
Passivo pelas mesmas razões já expostas em relação às do Ativo.
Lançamentos
Lançamento é o meio pelo qual se processa a escrituração. Os
fatos administrativos são registrados através do lançamento,
inicialmente no livro Diário, mediante documentos que comprovem
a legitimidade da operação (notas fiscais, recibos, contratos e etc...).
O lançamento, de acordo com o método das partidas dobradas,
e é feito de uma ordem cronológica (data), e os elementos que o
compõe obedecem a uma determinada disposição.
Observe que todo lançamento deve ter os seguintes elementos
essenciais: * local e data da ocorrência do fato;
* conta a ser debitada;
* conta a ser creditada;
* histórico;
* valor.
O método das partidas dobradas é o uso universal e foi
divulgado pelo frade franciscano Luca Pacioli, no século XV, e
consiste no seguinte:
Não há devedor sem que haja um credor e não há um
credor sem que haja um devedor, sendo que cada débito
corresponde a um crédito de igual valor, (ou vice-versa).
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As fórmulas de lançamentos dividem-se em: primeira,
segunda, terceira e quarta.
-) Primeira fórmula; é usada para os lançamentos simples em
que se usa uma conta devedora em contrapartida com outra conta
credora. É a partida contábil em sua fórmula mais simples, usada
inclusive para os sistemas contábeis mecanizados e computadores.
Ex.:
São Paulo, (data)
Móveis e Utensílios
a Caixa
Pago pela compra de uma mesa conf. n. fiscal 100
-) Segunda fórmula: é usada para os lançamentos de uma única
conta devedora em contrapartida com diversas contas credoras. Ex.:
Mercadorias
a Diversos
a Caixa
Pago pelas compras à vista 1000
a Duplicatas a pagar
Ponto Frio
Vlr. ref. n/ compra à prazo 10000 11000
-) Terceira fórmula: é usada para os lançamentos onde temos
diversas contas devedoras em contrapartida com uma única conta
credora. Ex.:
Diversos
a Caixa
Aluguéis
Pago aluguel do mês... 500
Materiais de escritório
Compra referente diversos
impressos 200 700
-) Quarta fórmula: é usada para os lançamentos onde temos
diversas contas devedoras em contrapartida diversas contas credoras.
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É uma fórmula que não é usada na prática pois, como pode ser visto
representa vários lançamentos de primeira fórmula. Ex.:
Diversos
A Diversos
Valor referentes as seguintes aquisições
Mercadorias
Compra conforme nota fiscal
n. 132 3000
Móveis e Utensílios
Compra conforme de uma mesa com
cadeiras. 7000 10000
a Caixa
Pago primeira parcela das compras
acima. 2000
a Duplicatas a pagar
Ponto Frio
Duplicatas referente à parte
Financiada. 8000 10000
QUADRO AUXILIAR DA ESCRITURAÇÃO
1- Para elementos Patrimoniais:
a-) Toda vez que aumentar o Ativo, DEBITAR a respectiva conta.
b-) Toda vez que diminuir o Ativo, CREDITAR a respectiva
conta.
c-) Toda vez que aumentar o Passivo, CREDITAR a respectiva
conta.
d-) Toda vez que diminuir o Passivo, DEBITAR a respectiva
conta.
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2- Para os elementos de Resultado:
e-) Toda vez que ocorrer uma Despesa, DEBITAR a respectiva
conta.
f-) Toda vez que se realizar uma Receita, CREDITAR a
respectiva conta.
OBS.: As contas de Despesas só serão creditadas para estorno ou
encerramento de exercício.
As contas de Receita só serão debitadas para estorno ou
encerramento de exercício.
LIVROS UTILIZADOS NA ESCRITURAÇÃO
Escrituração é uma técnica que consiste em registrar nos livros
próprios todos os fatos administrativos que ocorrem na empresa.
Os principais livros utilizados na contabilidade são:
*) Livro Diário
*) Livro Razão
*) Livro Caixa
*) Livro Contas - Correntes.
O Diário é um livro obrigatório na legislação comercial. Por
ser obrigatório ele está sujeito as formalidades legais externa e
internas.
Formalidades externas: o livro Diário deve ser encadernado
com folhas numeradas em seqüência, tipograficamente. Deve conter,
ainda os termos de abertura e de encerramento e ser submetido a
uma autenticação do órgão competente do Registro do Comércio.
Formalidades internas: a escrituração do Diário deve ser
completa, em idioma e moedas nacionais, em forma mercantil, com
individualização e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano,
sem intervalos em brancos nem entrelinhas, borraduras, rasuras,
emendas e transportes para as margens.
21
Os termos de abertura e encerramento devem der transcritos na
primeira e na última página do Livro Diário, respectivamente. Esses
termos são colocados na época da abertura dos livros.
Os outros livros Razão, Caixa e Contas-Correntes não são
obrigatórios, mas são usados como auxiliares para a contabilidade.
SITUAÇÕES LÍQUIDAS E PATRIMONIAIS
Até agora, conforme nosso propósito, nos limitamos a
esclarecer o que é Ativo e Passivo e onde devem ser colocados os
elementos dos respectivos Bens, dos Direitos e das Obrigações.
Deixamos de lado porém o aspecto quantitativo, isto é, o valor de
cada um desses elementos.
O total dos Bens mais o total dos Direitos menos o total das
Obrigações denomina-se Situação Líquida Patrimonial. Logo:
BENS + DIREITOS - OBRIGAÇÕES = SITUAÇÃO LÍQUIDA
PATRIMONIAL
1-Situação Líquida Positiva (Ativa ou Superavitária), quando o total
dos elementos positivos (Bens + Direitos) supera o total dos
elementos negativos (Obrigações).
ATIVO PASSIVO SITUAÇÃO LÍQUIDA
Bens + Direitos Obrigações POSITIVA
2-Situação Líquidas Negativa (Passiva ou Deficitária), quando o
total dos elementos negativos (Obrigações) supera o total dos
elementos positivos (Bens e Direito).
ATIVO PASSIVO SITUAÇÃO LÍQUIDA
Bens + Direitos Obrigações NEGATIVA
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3-Situação Líquida Nula, neste caso o Ativo é inteiramente
absorvido pelas obrigações.
ATIVO PASSIVO SITUAÇÃO LÍQUIDA
Bens + Direitos Obrigações NULA
Regimes Contábeis
Para registrar despesas e receitas existem dois métodos:
1-Regime de Caixa: consiste no registro contábil do pagamento ou
recebimento, no momento de sua efetivação não importando a que
mês se refere o fato.
2-Regime de Competência: é aquele que registra mensalmente as
despesas e as receitas, mesmo que não tenham sido pagas ou
recebidas, apropriando-se cada despesa e receita ao seu respectivo
mês.

COMUNIDADE DÚVIDAS SOBRE WINDOWS
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=23153793
COMUNIDADE APOSTILAS E CURSOS
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=31492912

quinta-feira, 20 de março de 2008

Perguntas de T.G.A.

1
TGA – Prof. Vasconcellos Vilarino dos Santos – vvsantos@uol.com.br
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 1 – A ADMINISTRAÇÃO E SUAS PERSPECTIVAS
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Quais as qualidades necessárias ao administrador, tendo em vista a variedade de
situações com que se defronta?
2. Qual o objeto de estudo da Administração?
3. Comente o estado atual da TGA.
4. O que dizer sobre a Administração na sociedade moderna?
5. Quais os principais desafios futuros para a Administração?
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 2 – ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Qual a contribuição dos antigos filósofos gregos, como Sócrates, Platão e Aristóteles para
a Administração?
2. Qual a contribuição de René Descartes para a Administração?
3. Qual a influência da Organização Eclesiástica da Igreja Católica na Administração?
4. Qual a influência da organização militar?
5. Em que aspectos a Revolução Industrial provocou o ambiente propício para o surgimento
da moderna Administração?
6. Qual a influência dos economistas liberais?
7. Qual a influência de Karl Marx e Friedrich Engels?
8. Qual a influência dos pioneiros e empreendedores?
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 3 – ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Comente os princípios de administração de Taylor.
2. Em que aspectos a análise do trabalho e o estudo dos tempos e movimentos serviram de
base para o trabalho de Taylor?
3. Explique o que é eficiência.
4. O que a divisão de trabalho e especialização do operário?
5. O que é desenho de cargos e de tarefas para a Administração Científica?
6. Explique o conceito de homo economicus.
7. Qual a importância das condições de trabalho para a Administração Científica?
8. O que é padronização?
9. O que é supervisão funcional?
10. Comente os princípios da eficiência de Emerson.
2
TGA – Prof. Vasconcellos Vilarino dos Santos – vvsantos@uol.com.br
11. Comente os princípios básicos de Ford.
12. O que é princípio da exceção?
13. Explique o mecanismo da Administração Científica
14. Explique a superespecialização do operário como um problema imposto pela
Administração Científica.
15. Por que se fala em visão microscópica do homem?
16. A Administração Científica se caracteriza por ausência de comprovação científica? Como?
17. Por que se fala em abordagem incompleta da organização?
18. O que significa limitação do campo de aplicação?
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 4 – TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Quais as funções básicas da empresa para Fayol?
2. Comente o conceito de Administração para Fayol e a função administrativa.
3. Comente os princípios gerais de administração para Fayol.
4. Qual a diferença entre Administração e organização?
5. Defina a Administração como ciência para Fayol.
6. Defina a Teoria da Organização.
7. O que é coordenação?
8. Defina o conceito de linha e de staff.
9. Comente os elementos de administração para Urwick.
10. Comente os elementos de administração para Gulick.
11. Defina os princípios de administração segundo Urwick.
12. O que significa a abordagem simplificada da organização formal?
13. Explique o racionalismo na concepção da Administração.
14. O que é teoria da máquina?
15. O que significa abordagem de sistema fechado.
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 5 – TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Quais as origens da Teoria das Relações Humanas?
2. Comente a 1a fase da Experiência de Hawthorne.
3. Comente a 2a fase da Experiência de Hawthorne.
4. Quais as conclusões da Experiência de Hawthorne?
5. Comente o impacto da civilização industrializada sobre a criatura humana.
6. Quais as funções básicas da organização industrial?
7. Confronte a Teoria Clássica e a Teoria de Relações Humanas.
8. O que significa organização informal?
9. Qual a importância do conteúdo do cargo para as pessoas?
10. O que são grupos informais?
11. Explique o comportamento social dos empregados.
12. Por que o nível de produção é resultante da integração social?
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13. O que são recompensas e sanções sociais?
14. Quais as principais críticas as conclusões da Experiência de Hawthorne? (Prof.
Vasconcellos)
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 6 – DECORRÊNCIAS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Explique a teoria de campo de Lewin.
2. Quais as necessidades humanas básicas?
3. Explique ciclo motivacional.
4. O que é frustração e compensação?
5. Defina moral.
6. Defina os diversos conceitos de liderança.
7. Explique a teoria de traços de personalidade.
8. Explique o conceito situacional de liderança e a escolha de um padrão de liderança.
9. Quais são as alternativas de comportamentos de liderança segundo Tannenbaum e
Schmidt?
10. Quais as forças no administrador, nos subordinados e na situação?
11. Quais os três tipos de redes de comunicação descobertos por Leavitt?
12. O que significa Organização Informal?
13. Quais as características e origens da Organização Informal?
14. O que significa o “equilíbrio quase-estacionário” nos processos grupais?
15. O que é dinâmica de grupo?
16. Defina o grupo como instrumento de mudança, como meta de mudança e o grupo como
agente de mudança.
17. Quais as características dos grupos?
18. O que são relações intrínsecas quando se fala em grupo social?
19. O que são relações humanas?
20. O que são relações extrínsecas nos processos grupais?
21. A Teoria de Relações Humanas se caracteriza por uma oposição cerrada à Teoria Clássica.
Comente e explique.
22. Por que se fala em visualização inadequada dos problemas das Relações Industriais
quando se fala em Teoria de Relações Humanas?
23. A Teoria de Relações Humanas se caracteriza por uma concepção ingênua e romântica do
operário. Explique.
24. O que significa a limitação de campo experimental quando se critica a Teoria de Relações
Humanas?
25. Por que se fala em parcialidade das conclusões quando se critica a Teoria das Relações
Humanas?
26. A Teoria de Relações Humanas é criticada pela exagerada ênfase nos grupos informais.
Explique.
27. A Teoria de Relações Humanas é criticada pelo enfoque manipulativo das Relações
Humanas. Explique.
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Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 7 – TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Quais as características principais da Teoria Neoclássica?
2. A Teoria Neoclássica caracteriza-se por uma ênfase nos Princípios Clássicos da
Administração. Explique.
3. O que se pretende dizer por reafirmação relativa dos postulados clássicos, quando se
fala nas características da Teoria Neoclássica?
4. Por que a Teoria Neoclássica é também chamada Escola Operacional?
5. A Teoria Neoclássica caracteriza-se por uma ênfase nos objetivos e nos resultados.
Explique.
6. O que se pretende dizer por ecletismo da Teoria Neoclássica?
7. O que significa a Administração como técnica social básica?
8. Quais os aspectos administrativos comuns às diferentes organizações?
9. Quais as funções do administrador?
10. O grau de descentralização administrativa de uma organização é maior em que
condições?
11. Quais os elementos que concorrem para acelerar a descentralização?
12. Quais fatores afetam a decisão de descentralização?
13. Quais as principais vantagens, desvantagens e limitações da descentralização?
14. Quais as três dimensões da empresa para Peter Drucker?
15. Quais as funções do administrador? Explique-as.
16. Defina o processo administrativo.
17. O que é ciclo administrativo?
18. Defina o planejamento como função administrativa.
19. Quais são as premissas do planejamento?
20. O que são objetivos?
21. Explique a hierarquia de objetivos.
22. Explique o estabelecimento de objetivos.
23. Explique o desdobramento dos objetivos.
24. Defina políticas.
25. Defina diretrizes.
26. Defina metas.
27. Defina programas.
28. Defina procedimentos.
29. Defina métodos.
30. Defina normas ou regulamentos.
31. Comente a abrangência do planejamento.
32. Defina planejamento estratégico.
33. Defina planejamento tático.
Defina planejamento operacional.
34. Quais são os tipos de planos? Comente.
35. Defina a organização como função administrativa.
36. Comente a abrangência da organização.
37. Defina direção como função administrativa.
38. Comente a abrangência da direção.
39. Defina o controle como função administrativa.
40. Quais as quatro fases do controle?
41. Comente a abrangência do controle.
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Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 8 – DECORRÊNCIAS DA ABORDAGEM NEOCLÁSSICA: TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. A Teoria Clássica deu demasiada ênfase à organização formal. Explique.
2. Quais as características básicas da organização formal?
3. O que é Divisão do Trabalho?
4. O que é especialização na organização formal?
5. O que é hierarquia na organização formal?
6. Defina distribuição da autoridade e da responsabilidade na organização formal.
7. Explique racionalismo na organização formal.
8. Caracterize a organização linear, suas vantagens e limitações.
9. Caracterize a organização funcional, suas vantagens e limitações.
10. Caracterize a organização linha-staff, suas vantagens e limitações.
11. Defina comissões e explique suas principais características.
12. Compare a esfera de aplicação da organização linear, da funcional, da linha-staff e das
comissões.
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Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 9 – DECORRÊNCIAS DA ABORDAGEM NEOCLÁSSICA: DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Defina especialização vertical e horizontal nas organizações.
2. Defina departamentalização.
3. Quais os tipos de departamentalização?
4. Departamentalização por funções: características, vantagens, desvantagens e aplicações.
5. Departamentalização por produtos ou serviços: características, vantagens, desvantagens e
aplicações.
6. Departamentalização por localização geográfica: características, vantagens, desvantagens
e aplicações.
7. Departamentalização por clientela: características, vantagens, desvantagens e aplicações.
8. Departamentalização por processo: características, vantagens, desvantagens e aplicações.
Características:
9. Departamentalização por projetos: características, vantagens, desvantagens e aplicações.
10. Departamentalização principal, intermediária e combinada: caracterize cada uma delas.
11. Explique os princípios utilizados para a departamentalização.
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CAPÍTULO 10 – ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS (APO)
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Como surgiu a APO?
2. Quais as principais características da APO?
3. Quais os critérios para a fixação de objetivos?
4. O que é um objetivo?
5. Explique o que significa uma hierarquia de objetivos.
6. Defina estratégia e tática.
7. O que são Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e Planos Operacionais?
8. Explique o ciclo da APO?
9. O que é um Programa de Desenvolvimento de Executivos, segundo a APO?
10. Quais as principais críticas feitas a APO?
11. Faça um comparativo entre alguns benefícios e alguns problemas trazidos pela APO.
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 11 – MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Exponha as origens da Teoria da Burocracia e as origens da burocracia.
2. Explique os tipos de sociedade e os tipos de autoridade para Weber.
3. Defina as características principais da burocracia, para Weber.
4. Quais as vantagens da burocracia?
5. Explique a racionalidade burocrática e os dilemas da burocracia.
6. Quais as disfunções da burocracia?
7. O que é superconformidade?
8. O que significam resistências quando se fala em disfunções da burocracia?
9. Explique sucintamente o modelo burocrático segundo Merton.
10. Ao analisar a interação da burocracia com o ambiente, Selznick verificou que a
organização, para atingi seus objetivos, lança mão de dois mecanismos de defesa.
Explique-os.
11. Explique sucintamente o modelo burocrático de Selznick.
12. Quais as funções das regras burocráticas segundo Gouldner?
13. O que significa padrão de indulgência para Gouldner?
14. Quais os três tipos de comportamento burocrático para Gouldner?
15. Quais os dois modelos fundamentais que Gouldner verificou a respeito das organizações
complexas?
16. O que significam modelo racional e sistema natural para Gouldner?
17. Explique o excessivo racionalismo da burocracia.
18. O que significam limitações da “teoria da máquina” quando se fala em burocracia?
19. Quais as diferentes dimensões da burocracia?
20. Explique a burocracia como modo de exploração.
21. Explique a burocracia como um fenômeno cultural.
22. Comente a respeito da burocracia, inovação e sobrevivência.
23. Como você situaria a burocracia dentro da Teoria das Organizações?
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Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de
Janeiro: Editora Campus, 6a edição, 2000.

terça-feira, 18 de março de 2008

Como investir na bolsa de valores em 12 passos

Guia para investir na bolsa
Aprenda em 12 passos como tirar o máximo proveito de suas operações de compra e venda de ações este ano
Por MARTA BARBOSA
Hélio Salema, 28 anos: criou um fundo de investimento junto com os amigos
As oscilações no preço das ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) no ano passado foram um teste de resistência para 17 000 brasileiros que estrearam no mercado acionário. Eles nem bem investiram pela primeira vez e já se defrontaram com um período de alta volatilidade. Altos e baixos, aliás, que prometem continuar movimentando este ano, segundo expectativa de analistas. Alguns especialistas consideram que esse pode ser um motivo de preocupação, mas há também quem enxergue boas oportunidades de ganhos nessa fase exatamente por isso. Para que você se sinta seguro e aproveite o que 2008 reserva de melhor para os investidores, apresentamos a seguir 12 passos para ter sucesso na Bovespa. Eles resumem as recomendações de 25 entendidos no assunto, entre consultores, analistas e aplicadores que já ficaram ricos.
PASSO 1
Entre no mercado de forma gradual
O melhor jeito de participar do mercado de ações é começar de maneira gradual, principalmente este ano em que a expectativa é de altos e baixos nos pregões. Então, nada de transferir todo o dinheiro que você tem na poupança ou na renda fixa para ações. Faça operações com quantias menores. E, à medida que for acertando, aumente o valor da aplicação. Lembre-se de aproveitar os momentos de baixa dos papéis, que caíram porque o mercado entrou numa crise, não porque a empresa vai muito mal nos negócios, e compre a ação, aproveitando um desconto no preço. Assim, você reduz a sua exposição ao risco.
PASSO 2
Mantenha a disciplina
A melhor maneira de disciplinar seus investimentos é, sem dúvida, obedecer a uma periodicidade nas aplicações. Estabeleça um valor que você possa dispor facilmente todos os meses, mesmo que seja uma quantia pequena, e adote-a como meta mínima por um período, tipo seis meses, um ano, dois anos. Em épocas de maior renda, aumente os investimentos, mas nunca, nunquinha, diminua. Foi com isso na cabeça que o músico carioca Hélio Salema, de 28 anos, convenceu dois amigos a abrir um clube de investimento.
Os investidores têm em comum o gosto pela música e montaram, com a assessoria de uma corretora de São Paulo, uma carteira de ações enxuta e concentrada. São apenas cinco papéis: Vale (representa 50% das aplicações), Porto Seguro, Itaú, Sadia e Bovespa. Hoje, o clube já tem 25 cotistas. Todos seguem o compromisso de fazer um depósito mensal de, no mínimo, 200 reais. O bom é que sempre depositamos mais que isso, diz. O clube hoje acumula 115 000 reais de patrimônio e tem conseguido rentabilidade média de 81% ao ano. Nesse ritmo, a meta de dobrar os investimentos será alcançada antes de cinco anos.
PASSO 3
Prefira as empresas com as quais tenha afinidade
Na hora de montar sua carteira, dê preferência às empresas que você conhece ou porque é cliente ou porque faz parte do mercado em que trabalha ou ainda porque tem afi nidade com elas. É natural que um médico saiba analisar com mais propriedade um hospital do que uma siderúrgica, por exemplo. Assim como um engenheiro naturalmente acompanha mais as informações do setor de construção civil do que o de comunicação. Em resumo, fi ca mais fácil se manter informado se na sua carteira estiverem empresas que você já acompanha o desempenho, independentemente de ser acionista.
PASSO 4
Entenda o que é caro
O papel da Petrobras é tido como caro. No dia 10 de novembro do ano passado, a ação PN da empresa, a mais negociada na bolsa nessa época, estava cotada a 79 reais. Caro? Não se você considerar que o preço-alvo médio, ou seja, quanto o mercado espera valer em um ano, é de 98 reais. Não há nenhum analista fi nanceiro que não esteja de acordo com as boas perspectivas da companhia no longo prazo. A Petrobras tem uma magnitude não apenas em função de suas novas descobertas, mas, principalmente, pela sua importância estratégica no cenário mundial de alta demanda de petróleo e escassez de novos poços para explorar, diz Martha Dubugras, sócia da Paraty Investimentos, do Rio de Janeiro. Ou seja, é caro, contudo, vai continuar se valorizando. Então, vale a pena.
O exemplo da Petrobras serve para mostrar que, na bolsa, a lógica do caro e barato é diferente da que usamos no nosso dia-a-dia. Não dá para concluir que uma empresa está cara sem antes se debruçar com atenção nas avaliações a seu respeito, principalmente no preço-alvo traçado pelos analistas para os próximos 12 meses. Se seu objetivo está lá na frente, e é bom que os planos do investidor de bolsa estejam sempre no longo prazo, algumas ações não são tão caras como podem parecer.
PASSO 5
Escolha entre as ações com valorização contínua
O que conta mais pontos na hora de eleger uma boa ação: valorizações recordes que ela tenha obtido desde o ano passado ou a rentabilidade acumulada nos últimos cinco anos? O acumulado, diriam os analistas. Em mercados voláteis como o brasileiro, é preciso analisar o desempenho de um papel no longo prazo. A regra, então, é sempre considerar a média de rentabilidade do maior tempo possível. Não há garantias de que esse retorno passado ocorra no mesmo nível no futuro. Mas, ao observar o comportamento da ação ao longo do tempo, pode-se verifi car tendências de preço e, sobretudo, analisar se ela sofre com picos de altas e de baixas constantemente, o que pode causar afl ição a investidores menos experientes.
PASSO 6
Saiba esperar
Nos últimos cinco anos, o Ibovespa acumulou alta de 521%. Mas, no ano passado, como agora, a bolsa viveu ciclos de baixa. Ciclos concentrados, que não chegam a ser longos, mas sufi cientes para causar estrago nas contas de investidores que precisaram sacar os recursos no curto prazo, durante ou logo depois das crises. Quem agüenta fi rme e não mexe na carteira consegue mais do que recuperar a queda, consegue lucrar, diz Eduardo Roche, gerente de análise da Modal Asset Management. A velha recomendação de que bolsa é para longo prazo pode soar repetitiva, porém faz todo sentido. Você até pode ter uma ação, entre as cinco ou seis de sua carteira, para esperar retorno em um mês ou seis meses. Mas o recomendável é ter mais papéis que permitam a você viver como acionista das empresas, ou seja, ganhando dinheiro com a valorização das ações e o pagamento de dividendos.
PASSO 7
Pondere antes de operar sozinho no homebroker
As vantagens do homebroker são inúmeras. O investidor faz compras e vendas no computador de casa e pode acompanhar o mercado de ações em tempo real. As aplicações se tornaram mais ágeis e seguras. Na mesma estrutura de compra e venda de papéis, o usuário pode ter acesso a notícias, gráfi cos e análises sobre as empresas e fundos de investimentos. Mesmo assim, o primeiro-tenente Holdymar Júnior, de 29 anos, prefere manter a gestão da carteira do clube que coordena com a corretora de valores. Eu poderia interferir nas alocações, mas, como não quero essa responsabilidade, nunca sequer sugeri uma mudança na carteira, diz Holdymar.
A opção do militar não é motivada por falta de preparo. Antes de investir, ele foi junto com a mulher fazer um curso sobre mercado de ações, promovido pela Bovespa. Hoje, o casal mantém um plano arrojado, com 80% do patrimônio investido em ações. Não temos fi lhos, somos jovens e acho que esse é o momento de arriscar, diz Holdymar. Foi por isso que ele se aproximou do Clube de Investimentos Duque de Caxias, formado apenas por ofi ciais das Forças Armadas. Na carteira, estão nove empresas: Gerdau, Guararapes (Riachuelo), Petrobras, Weg, Randon, Plascar, Usiminas, Votorantim Celulose e Taurus.
Holdymar Júnior, 29 anos: é um investidor que não gosta de opiniar sobre sua carteira
Em julho do ano passado, Holdymar tomou um susto quando a rentabilidade da carteira caiu 11,8%. Nem nesta situação ele interferiu na gestão do clube. Acho que cada profi ssional tem sua área de atuação, diz. Confi o muito na corretora que escolhi e não me preocupo quando acontecem esses momentos de baixa. De fato, nos meses seguintes, a carteira recuperou a queda e subiu 28%. É essa tranqüilidade que faz Holdymar continuar distante do homebroker.
PASSO 8
Tire proveito do sobe-e-desce
Ninguém duvida que 2008 será um ano de volatilidade. Antes de se assustar, saiba tirar proveito da situação. Se houver uma valorização expressiva de um papel, venda, porque é muito provável que depois de uma forte alta venha uma queda, diz Marcelo Canguçu de Almeida, diretor da corretora Concórdia, de São Paulo. Aproveite as baixas para comprar ações e, nas altas, realize o lucro, de preferência reinvestindo esse ganho no próxima baixa.
PASSO 9
Saiba diferenciar mudança de tendência e correção de preços
Quando ouvir a primeira notícia de queda na cotação dos papéis que compõem a sua carteira, tente analisar se é uma correção de preços ou uma mudança de tendência. Correção é quando o mercado está infl ado, a ação está supervalorizada e há uma oscilação natural, causada pela realização de lucro de alguns investidores. Não é motivo para se preocupar. Já uma mudança de tendência signifi ca que os rumos foram alterados e as previsões já não são as mesmas para aquela companhia. Aí você deve se preocupar. Se não se sentir seguro sobre qual das duas mudanças de preços está infl uenciando a desvalorização da sua ação, siga o que os analistas sugerem a respeito daquela ação: acione sua corretora.
Como se calcula o preço de uma ação?
Para se chegar ao valor de um papel, os analistas utilizam um método contábil baseado nos aspectos financeiro, econômico e de performance da empresa. Trata-se de um cálculo do fluxo de caixa futuro da companhia. Ou seja, o que sobrará no caixa quando descontadas as despesas do faturamento. Esse número é trazido para os dias de hoje aplicando uma taxa conhecida como taxa de desconto, que é composta considerando dívidas contraídas pela companhia e a expectativa de retorno financeiro dos acionistas. Esse valor os especialistas dividem pelo número de ações e então chegam ao famoso preço justo, que, no entanto, nem sempre é o dos pregões. E o motivo é que sobre esse preço justo incidem para o bem ou para o mal dois indicadores bem difíceis de prever com exatidão: a volatilidade e a liquidez.
PASSO 10
Não se julgue um profissional
Estima-se que o investidor pessoa física represente 20% do volume negociado na Bovespa chegando a 25% em alguns meses. Quem dita o mercado não é o pequeno aplicador, e sim o investidor institucional, em especial o estrangeiro, que responde pela maior parte do volume negociado na bolsa. Por isso, enquanto você é um pequeno aplicador, não tente competir com os gigantes. Aproxime-se deles para tirar proveito de suas apostas. Como? Um bom exemplo é o da Bovespa Holding, que abriu capital no fi m do ano passado sob os olhares atentos de investidores institucionais. A alta demanda de estrangeiros fez as cotações subirem e os menos de 10% de pequenos investidores que compraram ações no dia da estréia na bolsa conseguiram ganhar mais de 50% em 24 horas. Desconfi e se achar que você é o único que teve uma grande sacada. Difi cilmente, mas difi cilmente mesmo, essa sacada vai resultar em mais dinheiro.
PASSO 11
Vença as tentações do acúmulo
Os consultores dizem que o grande teste para quem tem um plano de investimento é quando se chega à metade dele. Nesse momento, olhar o saldo é uma tentação. O dentista carioca Olímpio Pinto, de 74 anos, sabe bem o que é isso. No fi nal dos anos 1970, Olímpio conseguiu quase quadruplicar o investimento com um único papel, o do Banco do Brasil. Ele aplicou seu dinheiro em uma ação que, em apenas três anos, passou de 14 reais para 55 reais.
Paulo Gil, 42 anos: perdeu dinheiro por não ler as instruções
Ver seu dinheiro valorizar tanto em plena época de infl ação foi tentação demais para Olímpio, que se desfez da carteira e comprou uma praia em Angra dos Reis hoje a famosa Praia do Dentista. Mas se eu tivesse mantido o dinheiro ali mais alguns anos eu seria um homem milionário, diz. Talvez eu não fosse dono dessa praia que é conhecida nacionalmente, porém, certamente, teria comprado outras.
PASSO 12
Fique atento ao momento de vender
O empresário paulistano Paulo Gil, de 42 anos, pensou estar diante de um grande negócio no ano passado. Ele aproveitou um raro momento de queda nas cotações da CPFL e comprou, no dia 21 de agosto, os papéis da companhia por 32 reais. Um mês depois, a ação tinha se valorizado 22,5%. Paulo só esqueceu de uma coisa: não leu o prospecto e não sabia que em uma semana a empresa estaria distribuindo dividendos. Vendeu com lucro, mas podia ganhar mais. Não só o papel continuou se valorizando, como perdi ótimos dividendos.
Lição apreendida, Paulo não cometeu mais erros assim. Dono de uma carteira diversifi cada tem ações de 14 empresas de oito setores , ele conseguiu se livrar de um mico. Percebeu a trajetória de desvalorização da Cosan que em novembro de 2007 acumulava queda de 51% no ano a tempo de recuperar o que perdeu. Paulo comprou ações da Cosan por 33 reais, em 30 de junho. Dois meses depois, e com queda acentuada, ele vendeu por 25 reais. O papel continuou caindo, mas isso já não preocupa o empresário. Paulo usou o dinheiro para comprar ações da WEG Motores, que acumula alta de 24,5% desde o dia da compra. Mandou bem! Agora é a sua vez.
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Prof.Gaba: Economia 1
I – Conceitos de Economia
Juarez Rizzieri, no livro Manual de Economia, elaborado pela Equipe de professores da USP, apresenta como melhor definição de Economia a dada pelo economista Paul Samuelson, ou seja:
“Economia é uma ciência social que estuda a administração dos recursos escassos entre usos alternativos e fins competitivos”.
Outras definições citadas no livro Introdução à Análise Econômica de Paul A. Samuelson:
1) “Economia é o estudo de como o homem e a sociedade decidem, com ou sem a utilização do dinheiro empregar recursos produtivos escassos, que poderiam ter aplicações alternativas, para produzir o máximo de diversas mercadorias ao longo do tempo e distribuí-las para consumo, agora e no futuro, entre diversas pessoas e grupos da sociedade”.
2) “Economia é o estudo das atividades que, com ou sem dinheiro, envolvam operações de troca entre pessoas”;
“Economia é o estudo de homens em sua atividade comum, ganhando e desfrutando a vida”
“ Economia é o estudo de como a humanidade realiza a tarefa de organizar suas atividades de consumo e produção”;
5) “Economia é o estudo da riqueza.
Segundo o professor Antonio Delfim Netto, “Economia é a arte de pensar”;
No livro Economia de Paul Wonnacott e Ronald Wonnacott, tem-se a seguinte definição de Economia:
“A economia é o estudo de como as pessoas ganham a vida, adquirem alimentos, casa, roupa e outros bens, sejam eles necessários ou de luxo. Analisa, sobretudo, os problemas enfrentados pelas pessoas e as maneiras pelas quais esses problemas podem ser contornados”.
Em Fundamentos de Economia de Marco A. S. Vasconcellos e Manuel E. Garcia, temos o seguinte conceito de economia:
“Economia é uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas”.
No livro de Introdução à Economia, do professor José Paschoal Rossetti, diz, “Genericamente, a economia centra sua atenção nas condições da prosperidade material, na acumulação de riqueza e em sua distribuição aos que participaram do esforço social da produção”.
No livro Economia, de Walter J. Wessels, diz que: “Economia é o estudo de como as pessoas alocam seus recursos escassos”.
Em Introdução à Economia, de Francisco Mochon e Roberto Luis Troster, tem a seguinte definição de economia: “A economia estuda a maneira como se administram os recursos escassos, com o objetivo de produzir bens e serviços e distribuí-los para seu consumo entre os membros da sociedade”.
I- 1- Problemas Econômicos Fundamentais
Dada a escassez de recursos produtivos (Terra, Trabalho, Capital), associada às necessidades e desejos ilimitados do homem, originam-se os chamados problemas econômicos fundamentais que o sistema econômico busca resolver, que são:
O que e quanto produzir ? Em face da escassez de recursos de produção, a sociedade terá que escolher, dentro de um leque de combinações de produção, quais produtos serão produzidos e as respectivas quantidades;
Como produzir? Como os recursos disponíveis, Terra, Trabalho, Capital, serão combinados?. De que maneira, ou processo tecnológico disponível para produzir as quantidades máximas possíveis?.
Para quem produzir? Ou seja, para quem se destinará a produção (fatalmente, para os que têm renda).
Esses problemas são resolvidos pelo mecanismo de mercado, exemplo dos regimes capitalistas de produção, pelo sistema centralizado onde essas questões são decididas por um órgão central de planejamento, exemplo dos regimes socialistas/comunistas, ou, o que normalmente acontece, por um sistema misto, com um certo grau de mercado e um certo grau decidido pelo planejamento central.
I – 2 - O papel controvertido do Governo
Adam Smith (1776, obra pioneira, A Riqueza das Nações),
Segundo Adam Smith os mercados devem ser liberados da tirania do controle governamental. Na defesa de seus próprios interesses, os homens de negócios, individualmente, produziriam para os consumidores. Há uma “mão invisível” , escreveu ele, que leva o produtor a promover os interesses da sociedade. Ainda segundo Smith, a melhor política é o laissez-faire (deixe fazer) , A intervenção governamental geralmente piora as coisas.
John Maynard Keynes (1936 – obra Teoria Geral),
Segundo a visão de Keynes, atacando a tradição do laissez-faire, dizia que o Governo tem o dever de criar empregos para os desempregados. Essa visão de Keynes tem que ser entendida a partir da situação difícil das economias no mundo após a quebra da bolsa de valores de Nova York, nos anos 30, em que o desemprego atingia altas taxas causando risco ao sistema capitalista;
Karl Marx (1867 – obra O Capital),
Em relação ao papel do governo, Marx demonstrou uma estranha ambivalência. A revolução comunista exigiria que alguém cuidasse das fábricas e dos outros bens de capital depois de eliminada a classe capitalista. A solução óbvia foi a propriedade governamental, com o governo visto como representante dos trabalhadores. Porém, Marx também acreditou que a revolução levaria finalmente ao desaparecimento do governo.
II-Metas Econômicas
Alto nível de emprego
Estabilidade de preços
Eficiência
Distribuição eqüitativa da renda
Crescimento econômico
Alto nível de emprego: O trabalho é um fator de produção. O desemprego significa que existi ociosidade do fator trabalho, e portanto, menor produção e maior escassez de bens. Portanto, as pessoas desempregadas, que estão dispostas a trabalhar, deveriam encontrar emprego facilmente. O desemprego além de causar problemas sociais e psicológicos aos desempregados, também representa uma perda econômica, e menor nível de bem estar da sociedade.
Estabilidade de preços: A inflação, definida como um aumento generalizado e contínuo dos preços dos bens e serviços, num determinado período de tempo, é um problema da economia. O seu descontrole leva a problemas sociais e políticos graves. Assim sendo, as políticas econômicas devem buscar evitar aumentos ou quedas constantes no nível geral de preços.
Eficiência: Eficiência Técnica X Eficiência Alocativa
Eficiência técnica diz respeito a uma situação em que duas ou mais empresas do mesmo ramo de atividade (Ex. fábrica de bicicletas), com a mesma quantidade de recursos (T,L,K), uma delas consegue ter uma produção maior. Eficiência alocativa diz respeito a uma economia que consegue ter a produção máxima do melhor conjunto de bens, com os recursos disponíveis (T,L,K). (Ex. pão e manteiga: a quantidade de manteiga produzida é tal que não excede nem falta, para a quantidade de pão produzido.
Distribuição Eqüitativa da Renda: Deve-se implementar políticas econômicas que impeçam que existam cidadãos vivendo em estado de pobreza aguda, enquanto outros vivem luxuosamente.
e) Crescimento econômico: O crescimento econômico possibilita um padrão de vida mais elevado no futuro.
É uma meta importante, pois possibilita o alcance de outras metas, tais como, emprego para atender o crescimento da população e melhorar a distribuição da renda. Quanto a distribuição de renda, cabe ressaltar que a economia brasileira não é um exemplo a ser citado, uma vez que, principalmente no período do milagre econômico, em que a economia apresentava altas taxas de crescimento, a concentração da renda.
Cabe observar, entretanto, que algumas das metas acima são conflitantes, enquanto outras são complementares. Metas conflitantes são aquelas que dificultam a obtenção de outra meta, e, metas complementares são aquelas que ajudam no alcance de outra meta. Assim, identifique as conflitantes e as complementares.
III- Curva de Possibilidade de Produção CPP
A curva de possibilidade de produção CPP mostra os limites de produção e a combinação de bens e serviços máxima de uma economia, que pode ser obtida com os recursos existentes num determinado momento (T,K,L).
A partir dos valores do PIB, foram construídas as curvas de possibilidade de produção, CPP, de cada país, conforme apresentado no gráfico abaixo.
Gráfico 1 : O gráfico 1 mostra a Curva de Possibilidade de Produção CPP, para Vestuário e Alimentos, deslocando-se da posição 1 para a posição 2. Esse deslocamento mostra um avanço tecnológico na produção de alimentos. Assim pode-se produzir alimento com menor custo de oportunidade, ou seja, o sacrifício em termos de vestuário é menor.
Gráfico 2 : O gráfico 2 mostra a Curva de Possibilidade de Produção CPP, para petróleo e cacau, deslocando-se da posição 1 para a posição 2. Esse deslocamento agora, mostra um avanço tecnológico na produção de alimentos. Pode-se agora, na posição 2, produzir petróleo com menor custo de oportunidade, ou seja, o sacrifício em termos de cacau é menor.
Gráfico 3: O gráfico 3 mostra duas curvas de possibilidade de produção para Café e Trigo. A Curva 1 de Possibilidade de Produção, CPP 1, mostra uma economia que tem mais recursos produtivos para produzir Café do que para produzir Trigo. A Curva 2 de Possibilidade de Produção, CPP 2, mostra uma economia que tem mais recursos produtivos para produzir Trigo do que para produzir Café. Sabendo-se que o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de café, e a Argentina tem maiores condições para produzir trigo do que produzir café, pode-se concluir dessa forma que a Curva 1 representa a CPP do Brasil, e a Curva 2 a CPP da Argentina.
Gráfico 1 Gráfico 2 Gráfico 3
IV – Tipos de desemprego
No livro Economia do Wonnacott, tem-se a seguinte definição de desemprego: “ A situação de alguém que é apto e está desejando trabalhar, mas não consegue arranjar emprego”.
Ainda segundo Wonnacott, em seu livro Economia, existem os seguintes tipos de desemprego:
1) O chamado de fricativo (ou friccional), que ocorre mesmo durante os períodos de expansão da economia, há trabalhadores desempregados por diversas razões: alguns entraram recentemente na força de trabalho e estão à procura de empregos adequados; outros abandonaram seus empregos e estão em busca de melhores colocações; outros ainda, encontram-se no setor agrícola esperando a época do plantio (ou da colheita). Este tipo de desemprego é também chamado de desemprego natural. É um desemprego temporário que decorre do deslocamento da força de trabalho de uma ocupação para outra.
2) O chamado desemprego estrutural, que resulta de variações na composição da produção, ou no padrão de localização das indústrias. Por exemplo, quando parte da produção química desloca-se do Nordeste para São Paulo, os trabalhadores nordestinos especializados na indústria química perdem seus empregos e têm dificuldade de encontrar colocações novas e adequadas. Segundo Wonnacott, o desemprego estrutural perdura por mais tempo e traz consequências negativas maiores que o desemprego fricativo, pois requer ou a instalação de novas indústrias na área que ficou vazia, ou a emigração das pessoas para lugares onde possam encontrar colocação.
3) Existe ainda o tipo de desemprego involuntário que corresponde à força de trabalho que está procurando emprego, ou seja, os que estão desempregados contra a vontade. Este tipo de desemprego ocorre geralmente quando trabalhadores são despedidos.
Há ainda o desemprego disfarçado, ou subemprego, que se caracteriza por haver pessoas ocupadas que recebem menos do que um salário mínimo, pessoas que trabalham em tempo parcial e desejariam trabalhar em tempo integral.
V – Divisão do Estudo da Ciência Econômica
A Teoria econômica constitui-se de um corpo unitário de conhecimento da realidade, que por razões didáticas, é passível de uma divisão conforme se apresenta a seguir:
Microeconomia:
A microeconomia estuda a formação dos preços nos diversos mercados, a partir da ação conjunta da demanda e da oferta. Estuda, assim, o equilíbrio que se estabelece no mercado pelo comportamento da demanda e da oferta.
Preço (bem x) Preço (bem x) Preço (bem x)
Demanda Oferta Pe equilíbrio
Qx/t Qx/t Qe Qx/t
Macroeconomia
Estuda as condições de equilíbrio estável entre a renda e o dispêndio nacional. As
políticas econômicas de intervenção procuram sempre estabelecer tal equilíbrio.
Fluxo circular da Renda
Pagamentos monetários ($) PIB (Produto Interno Bruto)
FAMÍLIAS
EMPRESASBens e serviços
(terra, trabalho, capital)
RN (Renda Nacional)
(salário, aluguel, lucro ejuros)
Desenvolvimento econômico
É o estudo do processo de acumulação dos recursos escassos e da geração de tecnologias capazes de aumentar a produção de bens e serviços para a sociedade.
Economia Internacional
Compreende o estudo das condições de equilíbrio do comércio entre os países (importações e exportações, considerando ainda os fluxos de capital.
Bibliografia: SANDOVAL, M.A. Fundamentos de Economia,
Equipe de Prof. Da USP, Manual e Economia;
Wonnacott, P. e Outro. Economia.

domingo, 16 de março de 2008

Quetões de T.G.A.

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TGA – Prof. Vasconcellos Vilarino dos Santos – vvsantos@uol.com.br
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 1 – A ADMINISTRAÇÃO E SUAS PERSPECTIVAS
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Quais as qualidades necessárias ao administrador, tendo em vista a variedade de
situações com que se defronta?
2. Qual o objeto de estudo da Administração?
3. Comente o estado atual da TGA.
4. O que dizer sobre a Administração na sociedade moderna?
5. Quais os principais desafios futuros para a Administração?
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 2 – ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Qual a contribuição dos antigos filósofos gregos, como Sócrates, Platão e Aristóteles para
a Administração?
2. Qual a contribuição de René Descartes para a Administração?
3. Qual a influência da Organização Eclesiástica da Igreja Católica na Administração?
4. Qual a influência da organização militar?
5. Em que aspectos a Revolução Industrial provocou o ambiente propício para o surgimento
da moderna Administração?
6. Qual a influência dos economistas liberais?
7. Qual a influência de Karl Marx e Friedrich Engels?
8. Qual a influência dos pioneiros e empreendedores?
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 3 – ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Comente os princípios de administração de Taylor.
2. Em que aspectos a análise do trabalho e o estudo dos tempos e movimentos serviram de
base para o trabalho de Taylor?
3. Explique o que é eficiência.
4. O que a divisão de trabalho e especialização do operário?
5. O que é desenho de cargos e de tarefas para a Administração Científica?
6. Explique o conceito de homo economicus.
7. Qual a importância das condições de trabalho para a Administração Científica?
8. O que é padronização?
9. O que é supervisão funcional?
10. Comente os princípios da eficiência de Emerson.
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TGA – Prof. Vasconcellos Vilarino dos Santos – vvsantos@uol.com.br
11. Comente os princípios básicos de Ford.
12. O que é princípio da exceção?
13. Explique o mecanismo da Administração Científica
14. Explique a superespecialização do operário como um problema imposto pela
Administração Científica.
15. Por que se fala em visão microscópica do homem?
16. A Administração Científica se caracteriza por ausência de comprovação científica? Como?
17. Por que se fala em abordagem incompleta da organização?
18. O que significa limitação do campo de aplicação?
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 4 – TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Quais as funções básicas da empresa para Fayol?
2. Comente o conceito de Administração para Fayol e a função administrativa.
3. Comente os princípios gerais de administração para Fayol.
4. Qual a diferença entre Administração e organização?
5. Defina a Administração como ciência para Fayol.
6. Defina a Teoria da Organização.
7. O que é coordenação?
8. Defina o conceito de linha e de staff.
9. Comente os elementos de administração para Urwick.
10. Comente os elementos de administração para Gulick.
11. Defina os princípios de administração segundo Urwick.
12. O que significa a abordagem simplificada da organização formal?
13. Explique o racionalismo na concepção da Administração.
14. O que é teoria da máquina?
15. O que significa abordagem de sistema fechado.
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 5 – TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Quais as origens da Teoria das Relações Humanas?
2. Comente a 1a fase da Experiência de Hawthorne.
3. Comente a 2a fase da Experiência de Hawthorne.
4. Quais as conclusões da Experiência de Hawthorne?
5. Comente o impacto da civilização industrializada sobre a criatura humana.
6. Quais as funções básicas da organização industrial?
7. Confronte a Teoria Clássica e a Teoria de Relações Humanas.
8. O que significa organização informal?
9. Qual a importância do conteúdo do cargo para as pessoas?
10. O que são grupos informais?
11. Explique o comportamento social dos empregados.
12. Por que o nível de produção é resultante da integração social?
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TGA – Prof. Vasconcellos Vilarino dos Santos – vvsantos@uol.com.br
13. O que são recompensas e sanções sociais?
14. Quais as principais críticas as conclusões da Experiência de Hawthorne? (Prof.
Vasconcellos)
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 6 – DECORRÊNCIAS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Explique a teoria de campo de Lewin.
2. Quais as necessidades humanas básicas?
3. Explique ciclo motivacional.
4. O que é frustração e compensação?
5. Defina moral.
6. Defina os diversos conceitos de liderança.
7. Explique a teoria de traços de personalidade.
8. Explique o conceito situacional de liderança e a escolha de um padrão de liderança.
9. Quais são as alternativas de comportamentos de liderança segundo Tannenbaum e
Schmidt?
10. Quais as forças no administrador, nos subordinados e na situação?
11. Quais os três tipos de redes de comunicação descobertos por Leavitt?
12. O que significa Organização Informal?
13. Quais as características e origens da Organização Informal?
14. O que significa o “equilíbrio quase-estacionário” nos processos grupais?
15. O que é dinâmica de grupo?
16. Defina o grupo como instrumento de mudança, como meta de mudança e o grupo como
agente de mudança.
17. Quais as características dos grupos?
18. O que são relações intrínsecas quando se fala em grupo social?
19. O que são relações humanas?
20. O que são relações extrínsecas nos processos grupais?
21. A Teoria de Relações Humanas se caracteriza por uma oposição cerrada à Teoria Clássica.
Comente e explique.
22. Por que se fala em visualização inadequada dos problemas das Relações Industriais
quando se fala em Teoria de Relações Humanas?
23. A Teoria de Relações Humanas se caracteriza por uma concepção ingênua e romântica do
operário. Explique.
24. O que significa a limitação de campo experimental quando se critica a Teoria de Relações
Humanas?
25. Por que se fala em parcialidade das conclusões quando se critica a Teoria das Relações
Humanas?
26. A Teoria de Relações Humanas é criticada pela exagerada ênfase nos grupos informais.
Explique.
27. A Teoria de Relações Humanas é criticada pelo enfoque manipulativo das Relações
Humanas. Explique.
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TGA – Prof. Vasconcellos Vilarino dos Santos – vvsantos@uol.com.br
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 7 – TEORIA NEOCLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Quais as características principais da Teoria Neoclássica?
2. A Teoria Neoclássica caracteriza-se por uma ênfase nos Princípios Clássicos da
Administração. Explique.
3. O que se pretende dizer por reafirmação relativa dos postulados clássicos, quando se
fala nas características da Teoria Neoclássica?
4. Por que a Teoria Neoclássica é também chamada Escola Operacional?
5. A Teoria Neoclássica caracteriza-se por uma ênfase nos objetivos e nos resultados.
Explique.
6. O que se pretende dizer por ecletismo da Teoria Neoclássica?
7. O que significa a Administração como técnica social básica?
8. Quais os aspectos administrativos comuns às diferentes organizações?
9. Quais as funções do administrador?
10. O grau de descentralização administrativa de uma organização é maior em que
condições?
11. Quais os elementos que concorrem para acelerar a descentralização?
12. Quais fatores afetam a decisão de descentralização?
13. Quais as principais vantagens, desvantagens e limitações da descentralização?
14. Quais as três dimensões da empresa para Peter Drucker?
15. Quais as funções do administrador? Explique-as.
16. Defina o processo administrativo.
17. O que é ciclo administrativo?
18. Defina o planejamento como função administrativa.
19. Quais são as premissas do planejamento?
20. O que são objetivos?
21. Explique a hierarquia de objetivos.
22. Explique o estabelecimento de objetivos.
23. Explique o desdobramento dos objetivos.
24. Defina políticas.
25. Defina diretrizes.
26. Defina metas.
27. Defina programas.
28. Defina procedimentos.
29. Defina métodos.
30. Defina normas ou regulamentos.
31. Comente a abrangência do planejamento.
32. Defina planejamento estratégico.
33. Defina planejamento tático.
Defina planejamento operacional.
34. Quais são os tipos de planos? Comente.
35. Defina a organização como função administrativa.
36. Comente a abrangência da organização.
37. Defina direção como função administrativa.
38. Comente a abrangência da direção.
39. Defina o controle como função administrativa.
40. Quais as quatro fases do controle?
41. Comente a abrangência do controle.
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TGA – Prof. Vasconcellos Vilarino dos Santos – vvsantos@uol.com.br
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 8 – DECORRÊNCIAS DA ABORDAGEM NEOCLÁSSICA: TIPOS DE ORGANIZAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. A Teoria Clássica deu demasiada ênfase à organização formal. Explique.
2. Quais as características básicas da organização formal?
3. O que é Divisão do Trabalho?
4. O que é especialização na organização formal?
5. O que é hierarquia na organização formal?
6. Defina distribuição da autoridade e da responsabilidade na organização formal.
7. Explique racionalismo na organização formal.
8. Caracterize a organização linear, suas vantagens e limitações.
9. Caracterize a organização funcional, suas vantagens e limitações.
10. Caracterize a organização linha-staff, suas vantagens e limitações.
11. Defina comissões e explique suas principais características.
12. Compare a esfera de aplicação da organização linear, da funcional, da linha-staff e das
comissões.
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 9 – DECORRÊNCIAS DA ABORDAGEM NEOCLÁSSICA: DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Defina especialização vertical e horizontal nas organizações.
2. Defina departamentalização.
3. Quais os tipos de departamentalização?
4. Departamentalização por funções: características, vantagens, desvantagens e aplicações.
5. Departamentalização por produtos ou serviços: características, vantagens, desvantagens e
aplicações.
6. Departamentalização por localização geográfica: características, vantagens, desvantagens
e aplicações.
7. Departamentalização por clientela: características, vantagens, desvantagens e aplicações.
8. Departamentalização por processo: características, vantagens, desvantagens e aplicações.
Características:
9. Departamentalização por projetos: características, vantagens, desvantagens e aplicações.
10. Departamentalização principal, intermediária e combinada: caracterize cada uma delas.
11. Explique os princípios utilizados para a departamentalização.
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TGA – Prof. Vasconcellos Vilarino dos Santos – vvsantos@uol.com.br
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 10 – ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS (APO)
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Como surgiu a APO?
2. Quais as principais características da APO?
3. Quais os critérios para a fixação de objetivos?
4. O que é um objetivo?
5. Explique o que significa uma hierarquia de objetivos.
6. Defina estratégia e tática.
7. O que são Planejamento Estratégico, Planejamento Tático e Planos Operacionais?
8. Explique o ciclo da APO?
9. O que é um Programa de Desenvolvimento de Executivos, segundo a APO?
10. Quais as principais críticas feitas a APO?
11. Faça um comparativo entre alguns benefícios e alguns problemas trazidos pela APO.
Introdução à Teoria Geral da Administração
Idalberto Chiavenato
CAPÍTULO 11 – MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO
Perguntas para Revisão e Discussão
1. Exponha as origens da Teoria da Burocracia e as origens da burocracia.
2. Explique os tipos de sociedade e os tipos de autoridade para Weber.
3. Defina as características principais da burocracia, para Weber.
4. Quais as vantagens da burocracia?
5. Explique a racionalidade burocrática e os dilemas da burocracia.
6. Quais as disfunções da burocracia?
7. O que é superconformidade?
8. O que significam resistências quando se fala em disfunções da burocracia?
9. Explique sucintamente o modelo burocrático segundo Merton.
10. Ao analisar a interação da burocracia com o ambiente, Selznick verificou que a
organização, para atingi seus objetivos, lança mão de dois mecanismos de defesa.
Explique-os.
11. Explique sucintamente o modelo burocrático de Selznick.
12. Quais as funções das regras burocráticas segundo Gouldner?
13. O que significa padrão de indulgência para Gouldner?
14. Quais os três tipos de comportamento burocrático para Gouldner?
15. Quais os dois modelos fundamentais que Gouldner verificou a respeito das organizações
complexas?
16. O que significam modelo racional e sistema natural para Gouldner?
17. Explique o excessivo racionalismo da burocracia.
18. O que significam limitações da “teoria da máquina” quando se fala em burocracia?
19. Quais as diferentes dimensões da burocracia?
20. Explique a burocracia como modo de exploração.
21. Explique a burocracia como um fenômeno cultural.
22. Comente a respeito da burocracia, inovação e sobrevivência.
23. Como você situaria a burocracia dentro da Teoria das Organizações?
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TGA – Prof. Vasconcellos Vilarino dos Santos – vvsantos@uol.com.br
Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Rio de
Janeiro: Editora Campus, 6a edição, 2000.